segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Escrever é um ato de necessidade e persistência

É estranho como me sinto às vezes...

Parece que sou super atarefada e faço mil coisas, que estas coisas são tantas e que minha capacidade é limitada pra dar conta de fazê-las, com a qualidade que eu exijo de mim mesma fazê-las. E daí eu simplesmente paraliso!

E minha mente pula de um afazer a outro e acabo fazendo nada. Ou fazendo pouco. Ou fazendo lentamente. Daí comparo. Comparo meus pensamentos e ações mentalmente, imaginando como serão os pensamentos e ações das outras pessoas. Não pessoas específicas. Qualquer pessoa que olho, que lembro, até personagem mesmo, que não existe de verdade.

Acho que essa paralisia me afastou daqui ultimamente. Acho que fiquei com preguiça de escrever. Ou achei que tinha que tirar a foto e como não tinha tirado, não deveria publicar nada...
Ah, dane-se, né?!

Tem dias que não quero pedir pra alguém tirar foto e não gosto muito dos auto-retratos. Nestes dias não vou tirar.

:: Tá bom pra você?::

Lembrei de um espetáculo maravilhoso que vi nesse tempo que fiquei afastada daqui, paralisada. Foi no evento realizado pela Cia Carona de Teatro, aqui de Blumenau. Chama-se Esse Corpo Meu? da Cia. Téspis de Teatro de Itajaí em coprodução com a Periplo Compañia Teatral, de Buenos Aires. Aqui você consegue assistir o teaser.
Nesse espetáculo os atores fazem uma crítica muito eloquente a respeito dessa loucura que vivemos atualmente onde todos querem impressionar a todos e a aprovação é perseguida a qualquer custo. Essa reflexão é muito custosa pra mim. Porque eu sou sim uma exibida e admito. Lógico que quero aprovação das pessoas que eu gosto (não de todo mundo!), mas nunca a qualquer custo.

O lance é que a gente nem para pra pensar, né? E é por isso que é bom escrever. Porque acho que quando a gente tem que colocar algo no papel, a gente para pra pensar no que botar lá, em frases, juntando as letras das palavras escolhidas pra traduzir algumas torpes conclusões. Pensar muito às vezes me entristece. A vida é mais feliz pra mim na ignorância das coisas. Fico meio aflita perdida no conhecimento. É melhor sentir do que saber. Sempre achei isso. Mas a sociedade cobra que você saiba muito, muito de várias coisas e isso é um saco! Eu não tenho memória pra isso tudo! Juro! É pouca memória pra muita cobrança. Ou será que a cobrança é de minha mesma? Talvez seja.

Hoje vou me cobrar menos e publicar assim, sem foto, sem descrição do que estou vestindo porque talvez hoje você não precise da minha imagem pra saber que estou triste. E querem saber por que?
Eu também! :-|

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Trabalhe em parceria, relaxe e goste do que você faz: assim você não trabalha NUNCA!

Na semana passada eu não dei mais as caras por aqui, né? Pois é... O agito foi grande. Como continua na real. Ainda tô na FURB, onde trabalho, e daqui a pouco eu vou trabalhar na abertura da exposição dos 50 anos do Foto Clube.

Na outra semana fui visitar a Offcina Coworking como falei pra vocês. Um novo conceito em ambiente de trabalho e modo de vida mesmo. Eu e o Thi, meu marido, batemos um super papo com o Alessandro Salvador, ou Djou, pros amigos das antigas, como eu. Ele contou pra gente como resolveu largar o emprego e abrir os olhos pras oportunidades de uma outra vida que ele anda levando. Mas ele confessou que não foi uma coisa super sonhada e planejada não... A parada pintou, ele topou e ele tá amando! Acho que junto com ele muita gente vai nessa. Eu amei!

Também participei de uma oficina da IsCool, a Feijoada Brasileira, sobre Cultura e Sociedade, na Terra Arquitetura, com pessoas incríveis. Foi uma noite cheia de reflexão e crítica e digna de repetição sempre. A IsCool trabalha um novo conceito de educação, onde o estudante é protagonista no acesso e construção do conhecimento. Gosto muito do jeito de eles trabalharem. Vale a pena conhecer.

E hoje, depois dessa maratona louca (além disso tudo, minha Madê me mostra mais e mais novidades a cada dia, meu marido me surpreende com cuidados e afetos e a roda gira rápido na Divisão de Cultura) voltei pra Yoga!

Então resolvi trazer pra vocês esse look:


Essa camiseta INCRÍVEL, eu encontrei no Brechó que as senhoras voluntárias do Programa de Educação Permanente promovem semestralmente em prol dos portadores de mal de Alzheimer.
Custou a bagatela de R$ 2,00 (dois reais!) e a calça foi presente da minha durante a gestação. Tenho várias dessas e por causa desse punho no tornozelo e a malha super molinha, é perfeito para a prática.


Nos pés essa Havaianas básica e super gasta coitada. Ai, como é bom andar pela Universidade com esse trajinho simples de ser... Mas a minha realidade é outra!


Esse vestido também é da época da gestação. Comprei na Hering pra usar numa Mesa Redonda sobre Humanização do Parto que ajudei a organizar no fim da gestação. Queria estar confortável e "arrumadinha". Gostei muito do resultado e bom é que continuo usando, feliz da vida. Ele é GG. :-)


Como não achou detalhes melhores, o Ruan foi de botões imitando madrepérola mesmo. rs

Agora vou lá que tá na minha hora. Povo, me aguardem. Darei o meu máximo para aparecer mais, tá?
Ah, criei um insta pra colocar o que não conseguir mostrar aqui. É seismesessemrenner também.

Beijos,